James Akel

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James Akel, 2007

James Akel (São Paulo, 14 de junho de 1953) é um jornalista, produtor, comentarista político e escritor brasileiro, além de Conselheiro da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) regional de São Paulo.

Carreira[editar | editar código-fonte]

Neto paterno de libaneses cristãos imigrados em Haifa,[1][2] apareceu pela primeira vez aos 4 anos de idade na TV Tupi, na época Canal 3, no programa Tamanho não é documento, dirigido e apresentado por Aurélio Campos, no qual durante 6 meses respondeu sobre línguas, história, geografia e outros assuntos. Tornou-se o mais jovem apresentador infantil masculino da televisão quando, aos 6 anos de idade, teve contrato de trabalho regular registrado em outubro de 1959 com a TV Paulista Canal 5 (Organização Victor Costa), atual TV Globo,[carece de fontes?] onde apresentava diariamente o programa Sessão Zás-Trás, sob direção de Délio Santos. Também aos 6 anos estreou como ator infantil em 7 de abril de 1960 no programa A Turma dos Sete da TV Record, apresentado às terças e quintas às 19 horas, fazendo o papel de Bebeco e sob a direção de Armando Rosas.[3] Em 1961, este seria o primeiro programa de televisão a ser apresentado ao vivo em rede com a TV Rio.[4][5] Em abril de 1964, com o fim de A Turma dos Sete, passou a fazer parte do elenco infantil da TV Excelsior, participando todos os sábados do programa Quem quiser que conte outra, sob a direção de Maria Aparecida Baxter. Em 1970 passou a produzir o programa de TV Infantil Setinho, sob a direção de Durval de Souza, na TV Record. Também atuou como dublador dos sete aos doze anos, fazendo dublagem de filmes estrangeiros nos então estúdios da Gravasom e Ibrasom, dublando todas as séries de Guilherme Tell e Hazel.[6]

Por muitos anos, foi comentarista político do programa Gente que fala, na Rádio Trianon São Paulo, e realizou a apresentação, produção e direção do programa Show das Dez na AllTV [1] de outubro de 2004 a novembro de 2008. Também participou como comentarista na reedição do programa Aqui Agora do SBT em março de 2008. Em 1976 editou a revista Premier, que durante muito tempo foi vendida em bancas e distribuída em aviões. Em 1982 produziu o espetáculo de teatro O Grande Líder, de Fernando Jorge, no Teatro Márcia de Windsor.

Desde 2006 tem um blog político[7] e uma coluna de variedades no DCI online.[8] Atualmente realiza assessoria de comunicação e escreve para os sites BDI - Bastidores da Informação, onde tem a coluna sobre política e televisão James Akel Comenta, desde 2011, Conexão Jornalismo [9] e de notícias da televisão TV Foco.

Em 2014 foi autor e diretor da peça de teatro República das Calcinhas, no Teatro Maria Della Costa, atuando no principal papel.(fonte Folha de S.Paulo)

Em 2015 foi autor e diretor da peça de teatro Democracia Sem Vergonha, no Teatro Ruth Escobar, atuando no principal papel. Segundo ele, a ideia era fazer uma peça que "mostrasse os bastidores da política, sem ser partidário".[10]

Em 2023, candidatou-se à cadeira número 8 da Academia Brasileira de Letras. Em entrevista à Folha de S.Paulo, disse não se preocupar com o favoritismo de Mauricio de Sousa ou com as chances do filólogo Ricardo Cavaliere.[11] Polemizou durante a campanha ao declarar que "Gibi não é literatura", também disse que a candidatura de Maurício foi o que o motivou a se candidatar, tendo também criticado a eleição de outras personalidades públicas como Fernanda Montenegro e Gilberto Gil, ao dizer que "A tentativa de revitalização da ABL, por meio de eleição de famosos, não funcionou".[12]

Obra literária[editar | editar código-fonte]

É autor do livro "Marketing Hoteleiro com Experiências" (Edicon, 2001), que retrata um pouco da história da hotelaria em São Paulo, o marketing que influenciou o desenvolvimento do setor e as reações geradas pelo perfil psicológico do hóspede-cliente em um contexto de resultado mercadológico. Indicado para estudantes do setor de marketing e hotelaria, investidores, hoteleiros e profissionais ligados à área.

Referências

  1. Jornalista é filho de palestino, neto de libaneses e se declara pró-Israel; confira entrevista, consultado em 25 de abril de 2024 
  2. Brickmann, Carlos (7 de junho de 2015). «Racismo universitário». Veja. Consultado em 25 de abril de 2024 
  3. Revista "São Paulo na TV", de propriedade de Antonio Brusco, publicação de 4 de abril de 1960.
  4. Homepage da Pró-TV – Associação dos Pioneiros, Profissionais e Incentivadores da Televisão Brasileira.<http://www.museudatv.com.br/biografias/James%20kel.htm[ligação inativa]>. Visitado em 1 de outubro de 2007.
  5. Gimenez, Jaime. Homepage sobre Seriados/Programas anos 60/70.<http://jaime-gimenez.sites.uol.com.br/PAGINATURMA7.html>. Visitado em 1 de outubro de 2007.
  6. Revista "Melodias - A Revista da mocidade" nr. 57 - publicação de 1962.
  7. http://www.jamesakel.zip.net
  8. http://www.dci.com.br
  9. http://www.conexaojornalismo.com.br
  10. «Andressa Urach é protagonista da comédia 'República das Calcinhas' - 13/09/2014 - Ilustrada». Folha de S.Paulo. Consultado em 24 de março de 2023 
  11. Cleo Guimarães (23 de março de 2023). «'Mauricio de Sousa não tem o que acrescentar à ABL, eu tenho', diz concorrente». Folha de S.Paulo. Consultado em 24 de março de 2023 
  12. «"Gibi não é literatura", diz James Akel, que disputa ABL com Mauricio de Sousa». VEJA. Consultado em 17 de abril de 2023 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]